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A taxa de inflação homóloga em Portugal acelerou para 7,2% em abril (valor mais elevado desde março de 1993 e que representa um aumento de 1,9 (p.p.) face ao mês anterior) segundo os dados do Instituto Nacional de Estadística (INE).

Os dados indicam ainda que o indicador de inflação subjacente (excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) continuou a acelerar em abril, passando de uma variação homóloga de 3,8% em março para 5%, “superior à taxa correspondente para a Zona Euro que se fixou em 3,9%”.

Relembra-se que a inflação subjacente é um de instrumento estatístico que mede o aumento e o declínio dos preços, ou seja, a tendência de um modo geral.

A inflação subjacente não leva em consideração eventos considerados como "pontuais" (com toda a arbitrariedade que isso implica) que afetam a economia nacional, como incidentes que prejudicam a produção agrícola ou o transporte de cargas, por exemplo.

É uma métrica utilizada pelos Bancos Centrais ara definir e traçar mudanças que são extremamente necessárias nos preços dos bens de consumo produzidos e importados para o país, tendo em vista o equilíbrio entre a oferta e procura dos mesmos.


Fonte do gráfico abaixo: INE (via ECO)

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