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Projecto Impactante

O impacto económico do projecto ‘Dubai’ atinge valores consideráveis, já representará um “acréscimo de riqueza” para a Região até 2028 de 79,19 milhões de euros, estimando-se que 14% do que a economia regional vai ganhar neste período advenha deste empreendimento imobiliário de luxo.
Coube ao presidente da Ordem dos Economistas na Madeira, Paulo Pereira, apresentar os principais indicadores do projecto que terá um impacto de 108,5 milhões de euros em termos de carga fiscal, com a maior fatia (87,98 milhões) a ficar nas mãos do Governo, o que representará “1,5% do total dos impostos” que o executivo madeirense irá receber até 2028, enquanto que a Câmara do Funchal arrecada 20,5 milhões de euros.
Paulo Pereira revelou ainda que em termos de carga fiscal prevista 43,08% está relacionada com o IVA, o equivalente a 46,8 milhões de euros. Quanto aos custos com pessoal e postos de trabalho , a estimativa aponta para uma média de 350 trabalhadores, o que implica um custo de 85 milhões de euros. Destes, 53,6 milhões de euros serão aplicados nos salários e 31,4 milhões em IRS e contribuições para a segurança social.

SOCICORREIA E AFA APRESENTARAM PROJECTO COM NOVE EDIFÍCIOS “TODOS DIFERENTES”
O “sonho” de “desenhar o futuro” tem cinco anos, mas chegou finalmente ao terreno, com a Varino, empresa detida pelos grupos madeirenses Socicorreia e AFA, a fazer questão de apresentar ontem o projecto ‘Dubai Madeira’, investimento que ronda os 300 milhões de euros e que deve estar concluído na plenitude em 2028.
Composto por nove edifícios, concebidos por diversos arquitectos, o empreendimento imobiliário destinado ao segmento ‘premium’ - que o DIÁRIO revelou em primeira mão na edição de 13.7.2018 e que já sofreu diversas alterações -, pretende ser “diferenciador e com qualidade”.
Um desafio robusto que levou Custódio Correia a estabelecer uma parceria com o grupo AFA, com Avelino Farinha a acarinhar desde a primeira hora, “dando fogo à peça” daquele que hoje é o maior investimento privado em curso e de sempre na Região.
Situado na Ajuda, na zona oeste do Funchal, o empreendimento de luxo dotará a capital madeirense de cerca de mais 400 apartamentos, de diferente tipologias entre T1 e T4, com preços a partir dos 280 mil euros.
O primeiro edifício, o Varino 5, já em obras há cerca de um ano, deverá estar concluído em 2023 e os últimos dois em 2028. Serão “todos diferentes uns dos outros”, com um máximo de nove andares, como salientou Custódio Correia, acrescentando que “todos eles têm comércio ao nível do piso 0”, assim como estacionamento para todas as fracções.
Assente na inovação, o projecto tem uma espécie de componente competitiva, mesmo que, como salientou Custódio Correia, seja “um concurso sem vencedores e sem vencidos”, mas que proporcionou uma diversidade capaz de seduzir os diversos tipos de investidores. No entender do CEO da Socicorreia o desafio feito aos profissionais da arquitectura resultou em pleno, com a excelência a evidenciar-se, distanciando-se da vulgaridade numa era em que “construir bem nem é difícil”. Mérito para Francisco Monteiro e Artur Vilaça que têma seu cargo o Varino 5 e o 7; para Vítor Vitorino, que desenhou o 8, 10 e 11; para o madeirense Bruno Martins que idealizou o Varino 9; para Bruno Leitão, arquitecto que assina o Varino 12; e para os madeirense Roberto Castro e Hugo Jesus, da RH+ Arquitectos.
A unidade de execução é supervisionada pelo arquitecto Luís Gravata enquanto o enquadramento paisagístico está a cargo dos arquitectos Virgínia Silva e Paulo Silva.

Ver artigo DN080722 DN100722

 

 

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